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Parindo no paraíso: parto humanizado, ocitocina e a produção corporal de uma nova maternidade
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Russo, Jane A.

; Nucci, Marina Fisher

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2020, Volume 24 elocation e180390

Resumo: Pt En Es | Texto: Pt En Es | PDF: Pt | PDF: En | PDF: Es

O Brasil é o campeão mundial no número de cesáreas, em especial no setor privado de saúde. Este número pode chegar a mais de 80% entre gestantes das classes média e alta em algumas regiões do país. Contrapondo-se a isso, o movimento do parto humanizado vem ganhando força, tendo como objetivos a denúncia da violência obstétrica e o retorno da a forma natural de parturição e cuidado com o bebê. Neste artigo, pretendemos discutir o modo como o ideário desse movimento implica na constituição de um novo sentido à maternidade a partir de uma concepção de natureza corporal e o papel da ocitocina nesse processo.

Brazil is the world champion in number of cesarean sections, especially in the private health sector. This figure can reach more than 80% among middle and upper class pregnant women in some regions of the country. Opposing this situation, the “humanized birth” movement has been gaining ground. Its objectives are the denouncement of “obstetric violence” and the return to a “natural” form of parturition and childbirth care. In this article we aim to discuss the way in which the ideas of this movement imply the constitution of a new meaning for maternity based on a conception of bodily nature, and the role played by oxytocin in this process.

Brasil es el campeón mundial en el número de cesáreas, en especial en el sector privado de la salud. este número puede llegar a más del 80% entre gestantes de clases medias y altas en algunas regiones del país. En contraposición a este estado de cosas, el movimiento del “parto humanizado” ha adquirido fuerza, teniendo como objetivos la denuncia de “violencia obstétrica” y el retorno de una forma “natural” de parto y cuidado del bebé. En este artículo pretendemos discutir la forma como el ideario de este movimiento implica en la constitución de un nuevo sentido para la maternidad a partir de una concepción de naturaleza corporal y el papel de la oxitocina en ese proceso.

https://doi.org/10.1590/interface.180390

Parindo no paraíso: parto humanizado, ocitocina e a produção corporal de uma nova maternidade
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Russo, Jane A.

; Nucci, Marina Fisher

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2020, Volume 24 elocation e180390

Resumo: Pt En Es | Texto: Pt En Es | PDF: Pt | PDF: En | PDF: Es

https://doi.org/10.1590/interface.180390 5040 downloads

Brazilian legislation on genetic heritage harms Biodiversity Convention goals and threatens basic biology research and education
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ALVES, RUY JOSÉ V.

; WEKSLER, MARCELO

; OLIVEIRA, JOÃO A.

; BUCKUP, PAULO A.

; POMBAL JR., JOSÉ P.

; SANTANA, HÉLCIO R.G.

; PERACCHI, ADRIANO LÚCIO

; KELLNER, ALEXANDER W.A.

; ALEIXO, ALEXANDRE

; LANGGUTH, ALFREDO

; ALMEIDA, ALZIRA MARIA P. DE

; ALBERNAZ, ANA LUISA

; RIBAS, CAMILA C.

; ZILBERBERG, CARLA

; GRELLE, CARLOS EDUARDO V.

; ROCHA, CARLOS F.D.

; LAMAS, CARLOS JOSÉ E.

; HADDAD, CÉLIO F.B.

; BONVICINO, CIBELE R.

; PRADO, CYNTHIA P.A.

; LIMA, DANIELA O. DE

; ROSSA-FERES, DENISE C.

; SANTOS, FABRÍCIO R. DOS

; SALIMENA, FÁTIMA REGINA G.

; PERINI, FERNANDO A.

; BOCKMANN, FLÁVIO A.

; FRANCO, FRANCISCO LUÍS

; GIUDICE, GISELE M.L. DEL

; COLLI, GUARINO R.

; VIEIRA, IMA CÉLIA G.

; MARINHO-FILHO, JADER

; WERNECK, JANE M.C.F.

; SANTOS, JORGE A.D. DOS

; NASCIMENTO, JORGE LUIZ DO

; NESSIMIAN, JORGE LUIZ

; CORDEIRO, JOSÉ LUIS P.

; CLARO, KLEBER DEL

; SALLES, LEANDRO O.

; CASATTI, LILIAN

; PY-DANIEL, LUCIA HELENA R.

; SILVEIRA, LUÍS FÁBIO

; TOLEDO, LUÍS FELIPE

; OLIVEIRA, LUIZ F. DE

; MALABARBA, LUIZ ROBERTO

; SILVA, MARCELO D. DA

; COURI, MÁRCIA S.

; MARTINS, MÁRCIO

; TAVARES, MARCOS D.S.

; SOBRAL, MARCOS EDUARDO G.

; VIEIRA, MARCUS VINÍCIUS

; OLIVEIRA, MARIA DE LOURDES A.

; PINNA, MÁRIO DE

; HOPKINS, MICHAEL J.G.

; SOLÉ, MIRCO

; MENEZES, NAÉRCIO A.

; PASSOS, PAULO

; D’ANDREA, PAULO SERGIO

; PINTO, PEDRO C.E.A.

; VIANA, PEDRO L.

; TOLEDO, PETER M.

; REIS, ROBERTO E.

; VILELA, ROBERTO

; BASTOS, ROGÉRIO P.

; COLLEVATTI, ROSANE G.

; CERQUEIRA, RUI

; CASTROVIEJO-FISHER, SANTIAGO

; CARAMASCHI, ULISSES

Anais da Academia Brasileira de Ciências

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Abr 2018, Volume 90 Nº 2 Páginas 1279 - 1284

Resumo: En | Texto: En | PDF: En

https://doi.org/10.1590/0001-3765201820180460 7311 downloads

Effect of having a subsequent child on the mental health of women who lost a child in the 2008 Sichuan earthquake: a cross-sectional study
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Xu, Yao

; Herrman, Helen

; Bentley, Rebecca

; Tsutsumi, Atsuro

; Fisher, Jane

Bulletin of the World Health Organization

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Mai 2014, Volume 92 Nº 5 Páginas 348 - 355

Resumo: En Es Fr | Texto: En Es Fr | PDF: En | PDF: Es | PDF: Fr

Objective To assess whether having a subsequent child had an effect on the mental health of Chinese mothers who lost a child during an earthquake. Methods A cross-sectional survey of bereaved mothers was conducted 30 to 34 months after the 2008 Sichuan earthquake using individual structured interviews to assess sociodemographic characteristics, post-disaster experiences and mental health. The interviews incorporated standardized psychometric measures of anxiety, depression, post-traumatic stress disorder (PTSD) and complicated grief (CG). Social support was also assessed. An adjusted model taking potential confounders into account was used to explore any association between psychological symptoms and the birth of a subsequent child. Findings The prevalence of psychological symptoms was higher in mothers who did not have a child after losing the first one. In an adjusted model, symptoms of anxiety (odds ratio, OR: 3.37; 95% confidence interval, CI: 1.51–7.50), depression (OR: 9.47; 95% CI: 2.58–34.80), PTSD (OR: 5.11; 95% CI: 2.31–11.34) and CG (OR: 10.73; 95% CI: 1.88–61.39) were significantly higher among the 116 women without a subsequent child than among the 110 mothers who had another child after bereavement. More than two thirds of the mothers with new infants had clinically important psychological symptoms. Conclusion Women who have lost an only child in a natural disaster are especially vulnerable to long-term psychological problems, especially if they have reached an age when conception is difficult. Research should focus on developing and evaluating interventions designed to provide women with psychosocial support and reproductive services.

Resumen Objetivo Evaluar si tener un hijo posterior tuvo algún efecto en la salud mental de las madres chinas que perdieron a un hijo durante el terremoto. Métodos Se llevó a cabo un estudio transversal de madres en duelo entre 30 y 34 meses después del terremoto de Sichuan del año 2008, para lo que se realizaron entrevistas estructuradas de carácter individual con el fin de evaluar sus características sociodemográficas, sus experiencias tras el desastre y su salud mental. Las entrevistas incluyeron la medición psicométrica estandarizada de la ansiedad, la depresión, el trastorno de estrés postraumático (TEPT) y el duelo complicado, y también se evaluó el apoyo social. Se empleó un modelo ajustado que tomaba en consideración posibles factores para examinar cualquier relación entre los síntomas psicológicos y el nacimiento del siguiente hijo. Resultados La prevalencia de los síntomas psicológicos fue mayor en las madres que no tuvieron otro hijo tras perder al primero. En un modelo ajustado, los síntomas de ansiedad (cociente de posibilidades, OR: 3,37; intervalo de confianza del 95%, IC: 1,51–7,50), depresión (OR: 9,47; IC del 95%: 2,58–34,80), TEPT (OR: 5,11; IC del 95%: 2,31–11,34) y duelo complicado (OR: 10,73; IC del 95%: 1,88–61,39) fueron notablemente superiores entre las 116 mujeres sin un hijo posterior que entre las 110 mujeres que habían tenido otro hijo tras el duelo. Más de dos terceras partes de las madres con bebés recientes presentaban síntomas psicológicos clínicamente relevantes. Conclusión Las mujeres que han perdido a un hijo único en un desastre natural son especialmente vulnerables a los problemas psicológicos a largo plazo, en particular cuando han alcanzado una edad en la que es difícil concebir de nuevo. La investigación debería centrarse en el desarrollo y la evaluación de intervenciones diseñadas para proporcionar a las mujeres apoyo psicológico y servicios de reproducción.

Résumé Objectif Évaluer si la naissance d'un nouvel enfant a eu un effet sur la santé mentale des mères chinoises qui ont perdu un enfant pendant un tremblement de terre. Méthodes Une étude transversale sur des mères endeuillées a été menée 30 à 34 mois après le tremblement de terre au Sichuan de 2008, en faisant appel à des entretiens structurés individuels permettant d'évaluer les caractéristiques sociodémographiques, ainsi que les expériences et la santé mentale après la catastrophe. Ces entretiens comprenaient des mesures psychométriques normalisées de l'anxiété, de la dépression, des troubles de stress post-traumatique (TSPT) et du deuil compliqué (DC). Le soutien social a également été évalué. Un modèle ajusté tenant compte des facteurs perturbateurs potentiels a été utilisé pour étudier toute association entre les symptômes psychologiques et la naissance d'un nouvel enfant. Résultats La prévalence des symptômes psychologiques était supérieure chez les mères qui n'ont pas eu d'autre enfant après avoir perdu le premier. Dans un modèle ajusté, les symptômes d'anxiété (rapport des cotes, RC: 3,37; intervalle de confiance, IC de 95%: 1,51–7,50), de dépression (RC: 9,47; IC de 95%: 2,58–34,80), de TSPT (RC: 5,11; IC de 95%: 2,31–11,34) et de DC (RC: 10,73; IC de 95%: 1,88–61,39) étaient significativement plus élevés chez les 116 femmes qui n'ont pas eu un autre enfant que chez les 110 mères qui en ont eu un autre après le décès du premier. Plus des deux tiers des mères qui ont eu un nouvel enfant présentaient des symptômes psychologiques cliniquement importants. Conclusion Les femmes qui ont perdu leur enfant unique dans une catastrophe naturelle sont particulièrement vulnérables aux problèmes psychologiques à long terme, surtout si elles ont atteint un âge où il est difficile de concevoir. La recherche devrait se concentrer sur le développement et l'évaluation des interventions destinées à apporter aux femmes un soutien psychosocial et des services de santé génésique.

https://doi.org/10.2471/BLT.13.124677 1545 downloads

Interventions for common perinatal mental disorders in women in low- and middle-income countries: a systematic review and meta-analysis
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Rahman, Atif

; Fisher, Jane

; Bower, Peter

; Luchters, Stanley

; Tran, Thach

; Yasamy, M Taghi

; Saxena, Shekhar

; Waheed, Waquas

Bulletin of the World Health Organization

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Ago 2013, Volume 91 Nº 8 Páginas 593 - 601I

Resumo: En Es Fr | Texto: En Es Fr | PDF: En | PDF: Es | PDF: Fr

Abstract Objective To assess the effectiveness of interventions to improve the mental health of women in the perinatal period and to evaluate any effect on the health, growth and development of their offspring, in low- and middle-income (LAMI) countries. Methods Seven electronic bibliographic databases were systematically searched for papers published up to May 2012 describing controlled trials of interventions designed to improve mental health outcomes in women who were pregnant or had recently given birth. The main outcomes of interest were rates of common perinatal mental disorders (CPMDs), primarily postpartum depression or anxiety; measures of the quality of the mother–infant relationship; and measures of infant or child health, growth and cognitive development. Meta-analysis was conducted to obtain a summary measure of the clinical effectiveness of the interventions. Findings Thirteen trials representing 20 092 participants were identified. In all studies, supervised, non-specialist health and community workers delivered the interventions, which proved more beneficial than routine care for both mothers and children. The pooled effect size for maternal depression was −0.38 (95% confidence interval: −0.56 to −0.21; I 2 = 79.9%). Where assessed, benefits to the child included improved mother–infant interaction, better cognitive development and growth, reduced diarrhoeal episodes and increased immunization rates. Conclusion In LAMI countries, the burden of CPMDs can be reduced through mental health interventions delivered by supervised non-specialists. Such interventions benefit both women and their children, but further studies are needed to understand how they can be scaled up in the highly diverse settings that exist in LAMI countries.

Resumen Objetivo Determinar la efectividad de las intervenciones destinadas a mejorar la salud mental de las mujeres en el periodo perinatal y evaluar los efectos en la salud, el crecimiento y el desarrollo de sus hijos en los países de ingresos bajos y medios (PIBM). Métodos Se realizaron búsquedas sistemáticas en siete bases de datos bibliográficas electrónicas a fin de hallar trabajos, publicados antes de mayo de 2012, que describieran ensayos controlados de intervenciones diseñadas para mejorar el estado de salud mental de mujeres embarazadas o que habían dado a luz recientemente. Los resultados de mayor interés fueron: las tasas de trastornos mentales perinatales frecuentes (TMPF); la depresión o la ansiedad principalmente después del parto; las medidas de la calidad de la relación madre–hijo; así como la medida de la salud, el crecimiento y el desarrollo cognitivo de bebés y niños. Se realizó un metaanálisis para obtener una medida sinóptica sobre la efectividad clínica de las intervenciones. Resultados Se identificaron trece ensayos que representaron a un total de 20 092 participantes. En todos los estudios, las intervenciones se llevaron a cabo por personal de salud no especializado y por trabajadores comunitarios bajo supervisión, lo cual resultó ser más beneficioso que la atención rutinaria para madres y niños. El tamaño del efecto combinado de la depresión materna fue −0,38 (intervalo de confianza del 95 %: −0,56 a −0,21; l 2 = 79,9 %). En las zonas donde se realizó la evaluación, los beneficios para el niño incluían una mejora en la interacción madre-hijo, en el desarrollo cognitivo y el crecimiento, una reducción en los episodios de diarrea, así como un aumento en las tasas de inmunización. Conclusión En países de ingresos bajos o medios es posible reducir la carga por los trastornos mentales perinatales frecuentes mediante intervenciones de salud mental prestadas por personal no especializado bajo supervisión. Estas intervenciones benefician tanto a las mujeres como a sus hijos, pero se necesitan más estudios para averiguar cómo pueden ampliarse dentro de la gran diversidad de los países de ingresos bajos y medios.

Résumé Objectif Estimer l'efficacité des interventions visant à améliorer la santé mentale des femmes dans la période périnatale et évaluer tout effet sur la santé, la croissance et le développement de leur progéniture, dans les pays à faible et moyen revenus (PFMR). Méthodes On a étudié de manière systématique sept bases de données bibliographiques électroniques pour y trouver les articles, publiés jusqu'en mai 2012, décrivant les essais contrôlés d'interventions visant à améliorer la santé mentale des femmes enceintes ou ayant récemment accouché. Les principaux résultats intéressants étaient les taux des troubles mentaux périnataux communs (TMPC), la dépression ou l'anxiété, essentiellement après l'accouchement, les mesures de la qualité de la relation mère-nourrisson, ainsi que la mesure de la santé, de la croissance et du développement cognitif du nourrisson ou de l'enfant. Une méta-analyse a été effectuée pour obtenir une mesure synthétique de l'efficacité clinique des interventions. Résultats On a identifié treize essais représentant 20 092 participants. Dans toutes les études, des agents de la santé et des travailleurs communautaires non spécialistes supervisés ont effectué les interventions qui se sont avérées plus bénéfiques que les soins de routine pour les mères et les enfants. La taille de l'effet groupé de la dépression maternelle était de −0,38 (intervalle de confiance de 95%: −0,56 à −0,21; I 2 = 79,9%). Dans les cas où ils étaient évalués, les avantages pour l'enfant comprenaient une meilleure interaction mère-enfant, un meilleur développement cognitif, une croissance supérieure, des épisodes diarrhéiques réduits et des taux accrus de vaccination. Conclusion Dans les PFMR, la charge des TMPC peut être réduite par des interventions de santé mentale prises en charge par des non-spécialistes supervisés. Ces interventions bénéficient à la fois aux femmes et à leurs enfants, mais d'autres études sont nécessaires pour comprendre comment elles peuvent être élargies aux paramètres très divers qui existent dans les PFMR.

https://doi.org/10.2471/BLT.12.109819 3844 downloads Citado 2 vezes em SciELO

Prevalence and determinants of common perinatal mental disorders in women in low- and lower-middle-income countries: a systematic review
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Fisher, Jane

; Mello, Meena Cabral de

; Patel, Vikram

; Rahman, Atif

; Tran, Thach

; Holton, Sara

; Holmes, Wendy

Bulletin of the World Health Organization

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Fev 2012, Volume 90 Nº 2 Páginas 139 - 149

OBJECTIF: Étudier la preuve de la prévalence et des déterminants des troubles mentaux périnataux communs (TMPC) non psychotiques dans les pays à revenu faible et moyen, selon les catégories de la Banque mondiale. MÉTHODES: Des recherches systématiques ont été effectuées dans les principales bases de données afin de trouver des publications en anglais sur la prévalence des TMPC non psychotiques et sur leurs facteurs de risque et déterminants. Tous les protocoles d'études ont été inclus. RÉSULTATS: Treize articles, couvrant 17 pays à revenu faible et moyen, ont fourni des résultats sur les femmes enceintes, et 34 sur les femmes qui venaient d'accoucher. Les données sur les troubles pendant la période prénatale étaient disponibles pour 9 pays (8%), et sur les troubles pendant la période postnatale pour 17 pays (15%). La prévalence moyenne pondérée était de 15,6% (intervalle de confiance de 95%, IC: 15,4-15,9) du point de vue prénatal, et de 19,8% (19,5-20,0) du point de vue postnatal. Les facteurs de risque étaient les suivants: des problèmes socioéconomiques (variation du rapport des cotes [RC]: 2,1-13,2); une grossesse non désirée (1,6-8,8); le fait d'être trop jeune (2,1-5,4); le fait de ne pas être mariée (3,4-5,8); le manque de soutien et d'empathie de la part du partenaire (2,0-9,4); des beaux-parents hostiles (2,1-4,4); un partenaire violent (2,11-6,75); un soutien émotionnel et pratique insuffisant (2,8-6,1); et dans certains cas, donner naissance à une fille (1,8-2,6) et avoir des antécédents de problèmes de santé mentale (5,1-5,6). Les facteurs protecteurs étaient les suivants: avoir fait plus d'études (risque relatif: 0,5; P = 0,03); avoir un emploi permanent (RC: 0,64; IC de 95%: 0,4-1,0); être issue de la majorité ethnique (RC: 0,2; IC de 95%: 0,1-0,8) et avoir un partenaire attentionné et digne de confiance (RC: 0,52; IC de 95%: 0,3-0,9). CONCLUSION: Les TMPC ont une prévalence plus élevée dans les pays à revenu faible et moyen, en particulier chez les femmes plus pauvres présentant des antécédents psychiatriques ou des risques liés au genre.

OBJECTIVE: To review the evidence about the prevalence and determinants of non-psychotic common perinatal mental disorders (CPMDs) in World Bank categorized low- and lower-middle-income countries. METHODS: Major databases were searched systematically for English-language publications on the prevalence of non-psychotic CPMDs and on their risk factors and determinants. All study designs were included. FINDINGS: Thirteen papers covering 17 low- and lower-middle-income countries provided findings for pregnant women, and 34, for women who had just given birth. Data on disorders in the antenatal period were available for 9 (8%) countries, and on disorders in the postnatal period, for 17 (15%). Weighted mean prevalence was 15.6% (95% confidence interval, CI: 15.4-15.9) antenatally and 19.8% (19.5-20.0) postnatally. Risk factors were: socioeconomic disadvantage (odds ratio [OR] range: 2.1-13.2); unintended pregnancy (1.6-8.8); being younger (2.1-5.4); being unmarried (3.4-5.8); lacking intimate partner empathy and support (2.0-9.4); having hostile in-laws (2.1-4.4); experiencing intimate partner violence (2.11-6.75); having insufficient emotional and practical support (2.8-6.1); in some settings, giving birth to a female (1.8-2.6), and having a history of mental health problems (5.1-5.6). Protective factors were: having more education (relative risk: 0.5; P = 0.03); having a permanent job (OR: 0.64; 95% CI: 0.4-1.0); being of the ethnic majority (OR: 0.2; 95% CI: 0.1-0.8) and having a kind, trustworthy intimate partner (OR: 0.52; 95% CI: 0.3-0.9). CONCLUSION: CPMDs are more prevalent in low- and lower-middle-income countries, particularly among poorer women with gender-based risks or a psychiatric history.

OBJETIVO: Examinar las pruebas clínicas acerca de la prevalencia y los determinantes de los trastornos mentales perinatales frecuentes (TMPF) no psicóticos en los países de ingresos bajos o medios-bajos según la clasificación del Banco Mundial. MÉTODOS: Se examinaron de forma sistemática bases de datos importantes en busca de publicaciones en inglés acerca de la prevalencia de TMPF no psicóticos, así como sus determinantes y factores de riesgo. Se incluyeron todos los diseños de estudios. RESULTADOS: Trece documentos que abarcaban 17 países de ingresos bajos y medios-bajos proporcionaron resultados para mujeres embarazadas, y 34, para mujeres que acababan de dar a luz. Existían datos acerca de los trastornos durante el periodo prenatal para 9 países (8%), y sobre los trastornos durante el periodo postnatal para 17 países (15%). La prevalencia media ponderada fue del 15,6% (intervalo de confianza [IC] del 95%: 15,4-15,9) en el periodo prenatal y del 19,8% (19,5-20,0) en el periodo postnatal. Los factores de riesgo fueron: desventajas socioeconómicas (razón de posibilidades [OR]: 2,1-13,2); embarazo no deseado (1,6-8,8); juventud de la madre (2,1-5,4); no estar casada (3,4-5,8); ausencia de empatía y apoyo por parte de la pareja (2,0-9,4); familia política hostil (2,1-4,4); sufrir violencia por parte de la pareja (2,11-6,75); apoyo emocional y práctico insuficiente (2,8-6,1); en algunos entornos, dar a luz a una niña (1,8-2,6), y tener antecedentes de problemas de salud mental (5,1-5,6). Los factores de protección fueron: mayor educación (riesgo relativo: 0,5; P=0,03); tener un trabajo estable (OR: 0,64; IC del 95%: 0,4-1,0); pertenecer a una mayoría étnica (OR: 0,2; IC del 95%: 0,1-0,8) y tener una pareja amable y de confianza (OR: 0,52; IC del 95%: 0,3-0,9). CONCLUSIÓN: Los TMPF presentan una prevalencia mayor en países con ingresos bajos y medios-bajos, en particular, entre las mujeres más pobres con riesgos relacionados con el género o con antecedentes psiquiátricos.

11693 downloads Citado 20 vezes em SciELO

Iodine status in late pregnancy and psychosocial determinants of iodized salt use in rural northern Viet Nam
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Fisher, Jane

; Tran, Thach

; Biggs, Beverley

; Tran, Tuan

; Dwyer, Terry

; Casey, Gerard

; Tho, Dang Hai

; Hetze, Basil

Bulletin of the World Health Organization

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Nov 2011, Volume 89 Nº 11 Páginas 813 - 820

Resumo: En Es Fr | Texto: En Es Fr | PDF: En | PDF: Es | PDF: Fr

OBJECTIVE: To establish iodine status among pregnant women in rural northern Viet Nam and explore psychosocial predictors of the use of iodized salt in their households. METHODS: This prospective study included pregnant women registered in health stations in randomly-selected communes in Ha Nam province. At recruitment (< 20 weeks of gestation), sociodemographic factors, reproductive health, intimate partner relationship, family violence, symptoms of common mental disorders and use of micronutrient supplements were assessed. During a second assessment (> 28 weeks of gestation) a urine specimen was collected to measure urinary iodine concentration (UIC) and iodized salt use was assessed. Predictors were explored through univariable analyses and multivariable linear and logistic regression. FINDINGS: The 413 pregnant women who provided data for this study had a median UIC of 70 μg/l; nearly 83% had a UIC lower than the 150 μg/l recommended by the World Health Organization; only 73.6% reported using iodized salt in any form in their households. Iodized salt use was lower among nulliparous women (odds ratio, OR: 0.56; 95% confidence interval, CI: 0.32-0.96); less educated women (OR: 0.34; 95% CI: 0.16-0.71); factory workers or small-scale traders (OR: 0.52; 95% CI: 0.31-0.86), government workers (OR: 0.35; 95% CI: 0.13-0.89) and women with common mental disorders at recruitment (OR: 0.61; 95% CI: 0.38-0.98). CONCLUSION: The decline in the use of iodized salt in Viet Nam since the National Iodine Deficiency Disorders Control Programme was suspended in 2005 has placed pregnant women and their infants in rural areas at risk of iodine deficiency disorders.

OBJETIVO Establecer los niveles de yodo entre las mujeres embarazadas del Norte de Viet Nam y examinar los indicadores psicosociales del uso de sal yodada en sus hogares. MÉTODOS: Este estudio prospectivo incluyó a mujeres embarazadas registradas en los puestos de salud de diversos municipios elegidos de forma aleatoria en la provincia de Ha Nam, Viet Nam. Durante la selección (<20 semanas de gestación), se evaluaron factores sociodemográficos, salud reproductiva, relación íntima con la pareja, violencia familiar, síntomas de trastornos mentales comunes y el uso de suplementos de micronutrientes. Durante una segunda evaluación (>28 semanas de gestación), se recogió una muestra de orina para medir la concentración de yodo urinario (CYU) y se evaluó el uso de sal yodada. Se examinaron los indicadores mediante análisis monofactorial y una regresión lineal multifactorial y logística. RESULTADOS: Las 413 mujeres embarazadas que proporcionaron datos para este estudio presentaron una CYU media de 70 μ g/l; casi el 83% presentaba una CYU inferior a 150 μ g/l (el nivel recomendado por la Organización Mundial de la Salud); solo el 73,6% informó de que utilizaba sal yodada en su hogar, en cualquiera de sus formas. El uso de sal yodada fue inferior entre mujeres nulíparas (cociente de probabilidades, CP: 0,56; intervalo de confianza del 95%, IC: 0,32-0,96); mujeres con un menor nivel educativo (CP: 0,34; IC del 95%: 0,16-0,71); trabajadoras de fábrica o comerciantes a pequeña escala (CP: 0,52; IC del 95%: 0,31-0,86), funcionarias (CP: 0,35; IC del 95%: 0,13-0,89) y mujeres con trastornos mentales comunes durante la selección (CP: 0,61; IC del 95%: 0.38-0.98). CONCLUSIÓN La reducción del uso de sal yodada en Viet Nam desde que en 2005 se suspendió el Programa de Control de Trastornos de Deficiencia de Yodo, ha puesto a las mujeres embarazadas que residen en áreas rurales, así como a sus hijos, en riesgo de sufrir trastornos por deficiencia de yodo.

OBJECTIF: Établir le statut iodé chez les femmes enceintes dans les régions rurales du nord du Viet Nam et étudier les prédicteurs psychosociaux de l'utilisation de sel iodé dans leur foyer. MÉTHODES: Cette étude prospective a fait appel à des femmes enceintes enregistrées auprès de postes sanitaires dans des communes sélectionnées de manière aléatoire dans la province d'Ha Nam. Lors du recrutement (à moins de 20 semaines de gestation), on a évalué les facteurs sociodémographiques, la santé génésique, la relation intime avec le partenaire, la violence domestique, les symptômes de troubles mentaux communs et le recours aux apports en micronutriments. Lors d'une seconde évaluation (à plus de 28 semaines de gestation), des échantillons d'urine ont été recueillis afin d'en mesurer la concentration d'iode urinaire (CIU) et on a évalué l'utilisation de sel iodé. Les prédicteurs ont été étudiés par le biais d'analyses univariées et d'une régression logistique et linéaire multivariable. RÉSULTATS: Les 413 femmes enceintes ayant fourni les données de cette étude présentaient une CIU médiane de 70 μ g/l, pour près de 83% d'entre elles, la CIU était inférieure aux 150 μ g/l recommandés par l'Organisation mondiale de la Santé et seules 73,6% d'entre elles ont indiqué utiliser du sel iodé sous quelque forme que ce soit dans leur foyer. L'utilisation du sel iodé était inférieure chez les femmes nullipares (rapport des cotes, RC: 0,56; intervalle de confiance de 95%, IC: 0,32-0,96), chez les femmes moins éduquées (RC: 0,34; IC de 95%: 0,16-0,71), chez les ouvrières en usine ou les petites commerçantes (RC: 0,52; IC de 95%: 0,31-0,86), chez les fonctionnaires (RC: 0,35; IC de 95%: 0,13-0,89) et chez les femmes présentant des troubles mentaux communs lors du recrutement (RC: 0,61; IC de 95%: 0,38-0,98). CONCLUSION: La baisse de l'utilisation de sel iodé au Viet Nam depuis la suspension en 2005 du programme national de lutte contre les troubles dus à la carence en iode fait courir des risques de troubles liés à la carence en iode aux femmes enceintes et à leurs nouveau-nés.

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Common perinatal mental disorders in northern Viet Nam: community prevalence and health care use
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Out 2010, Volume 88 Nº 10 Páginas 737 - 745

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OBJECTIVE: To establish the prevalence of common perinatal mental disorders their determinants, and their association with preventive health care use among women in one rural and one urban province in northern Viet Nam. METHODS: We conducted a cross-sectional survey of cohorts of pregnant women and mothers of infants recruited systematically in 10 randomly-selected communes. The women participated in psychiatrist-administered structured clinical interviews and separate structured interviews to assess sociodemographic factors, reproductive health, the intimate partner relationship, family violence and the use of preventive and psychiatric health care. Associations between these variables and perinatal mental disorders were explored through univariate analyses and multivariable logistic regression. FINDINGS: Among women eligible for the study (392), 364 (93%) were recruited. Of these, 29.9% (95% confidence interval, CI: 25.20-34.70) were diagnosed with a common perinatal mental disorder (CPMD). The frequency of such disorders during pregnancy and in the postpartum period was the same. Their prevalence was higher among women in rural provinces (odds ratio, OR: 2.17; 95% CI: 1.19-3.93); exposed to intimate partner violence (OR: 2.11; 95% CI: 1.12-3.96); fearful of other family members (OR: 3.36; 95% CI: 1.05-10.71) or exposed to coincidental life adversity (OR: 4.40; 95% CI: 2.44-7.93). Fewer women with a CPMD used iron supplements than women without a CPMD, but the results were not statistically significant (P = 0.05). None of the women studied had ever received mental health care. CONCLUSION: Perinatal depression and anxiety are prevalent in women in northern Viet Nam. These conditions are predominantly determined by social factors, including rural residence, poverty and exposure to family violence. At present the needs of women with common perinatal mental disorders are unrecognized and not attended to and their participation in essential antenatal preventive care appears to be compromised.

OBJETIVO: Determinar la prevalencia de los trastornos mentales perinatales frecuentes, sus factores determinantes y su relación con el uso de la atención sanitaria preventiva en mujeres en una provincia rural y en una provincia urbana en el Norte de Viet Nam. MÉTODOS: Llevamos a cabo un estudio transversal en grupos de mujeres embarazadas y madres de lactantes reclutadas sistemáticamente en 10 comunidades seleccionadas aleatoriamente. Las mujeres participaron en entrevistas clínicas estructuradas realizadas por psiquiatras y en entrevistas estructuradas independientes para evaluar los factores socio-demográficos, la salud reproductiva, la relación íntima con sus parejas, la violencia doméstica y el uso de la atención sanitaria preventiva y psiquiátrica. Se exploraron las relaciones entre estas variables y los trastornos mentales perinatales mediante análisis monofactoriales y regresión logística multivariable. RESULTADOS: Entre las mujeres aptas para participar en el estudio (392), se reclutó a 364 (93%). De ellas, al 29,9% (intervalo de confianza [IC] 95%: 25,20-34,70) se le diagnosticó un trastorno mental perinatal frecuente (TMPF). La frecuencia de estos trastornos durante el embarazo y el puerperio era la misma. Su prevalencia era mayor en las mujeres de las provincias rurales (oportunidad relativa, OR: 2,17; IC 95%: 1,19-3,93); expuestas a violencia por parte de su pareja (OR: 2,11; IC 95%: 1,12-3,96); temerosas de otros miembros de la familia (OR: 3,36; IC 95%: 1,05-10,71) o expuestas a adversidades fortuitas de la vida (OR: 4,40; IC 95%: 2,44-7,93). El número de mujeres con un TMPF que tomaban suplementos de hierro era menor que el de mujeres sin un TMPF, si bien los resultados no fueron estadísticamente significativos (p = 0,05). Ninguna de las mujeres estudiadas había recibido en su vida atención psiquiátrica. CONCLUSIÓN: La depresión y la ansiedad perinatales son frecuentes en las mujeres del Norte de Viet Nam. Entre los principales factores determinantes de estas enfermedades están los factores sociales, incluyendo la residencia en un área rural, la pobreza y la exposición a violencia doméstica. En la actualidad, las necesidades de las mujeres con trastornos mentales perinatales frecuentes no están reconocidas ni satisfechas y parece peligrar su inclusión en la atención sanitaria prenatal preventiva fundamental.

OBJECTIF: Établir la prévalence de troubles mentaux périnataux communs, leurs déterminants et leur association à l'utilisation de soins de santé préventifs parmi les femmes d'une zone rurale et celles d'une province urbaine dans le Nord du Viet Nam. MÉTHODES: Nous avons mené une étude transversale sur des groupes de femmes enceintes et des mères de nouveau-nés recrutées de façon systématique dans 10 communes choisies au hasard. Ces femmes ont participé à des entretiens cliniques structurés, dirigés par des psychiatres ainsi qu'à des entretiens structurés distincts afin d'évaluer les facteurs sociodémographiques, leur santé reproductive, la relation intime avec leur partenaire, la violence familiale ainsi que le recours aux soins de santé préventifs et psychiatriques. Les associations entre ces variables et les troubles mentaux périnataux ont été examinées au travers d'analyses univariées et d'une régression logistique à plusieurs variables. RÉSULTATS: Parmi les femmes éligibles à cette étude (392), 364 d'entre elles (93%) ont été recrutées. Parmi celles-ci, 29,9% (intervalle de confiance de 95%, IC: 25,20-34,70) ont été diagnostiquées comme présentant un trouble mental périnatal commun (TMPC). La fréquence de ces troubles au cours de la grossesse et de la période du post-partum était identique. Leur prévalence était plus élevée chez les femmes vivant dans les provinces rurales (rapport des cotes, RC: 2,17; IC 95%: 1,19-3,93); chez les femmes exposées à une violence intime par leur partenaire (RC: 2,11; IC 95%: 1,12-3,96); chez celles ayant peur d'autres membres de leur famille (RC: 3,36; IC 95%: 1,05-10,71) ou chez celles étant exposées à des difficultés fortuites (RC: 4,40; IC 95%: 2,44-7,93). Un nombre inférieur de femmes atteintes de TMPC prenait des suppléments de fer par rapport aux femmes sans TMPC, mais les résultats n'étaient pas statistiquement significatifs (P = 0,05). Aucune des femmes participant à l'étude n'avait reçu de soins de santé mentale par le passé. CONCLUSION: La dépression et l'anxiété périnatales sont largement répandues chez les femmes du Nord du Viet Nam. Ces troubles sont déterminés en grande partie par les facteurs sociaux, notamment la vie en milieu rural, la pauvreté et l'exposition à la violence familiale. À l'heure actuelle, les besoins des femmes atteintes de troubles mentaux périnataux communs ne sont ni reconnus ni comblés, et leur participation aux soins de grossesse préventifs essentiels semble être compromise.

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O terceiro sexo revisitado: a homossexualidade no Archives of Sexual Behavior
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2009, Volume 19 Nº 1 Páginas 127 - 147

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Uma das primeiras teorias científicas sobre a homossexualidade é a ideia de "terceiro sexo", desenvolvida na segunda metade do século XIX, em que o homossexual era visto como possuidor de uma "alma feminina em um corpo masculino". Com o objetivo de analisar se e como determinadas teorias contemporâneas sobre a homossexualidade se articulam à ideia de "terceiro sexo", foi feito um levantamento de 211 artigos sobre homossexualidade, publicados no periódico Archives of Sexual Behavior entre 1971 e 2006. Os artigos foram divididos em cinco categorias: Psicológicos, Biomédicos, Sociológicos/Culturais, HIV e Outros. Analisamos dois grupos de artigos da categoria Biomédicos. O primeiro grupo analisado engloba pesquisas que procuram estabelecer uma relação entre homossexualidade na vida adulta e "comportamento atípico" em crianças (como meninas preferirem bolas a bonecas e vice-versa). No segundo grupo de artigos, os pesquisadores buscam por diferenças anatômicas entre homossexuais e heterossexuais (como a proporção do comprimento dos dedos, ou o tamanho do pênis), que seriam indicadores de "níveis anormais" de hormônios pré-natais, responsáveis pela lateralização cerebral, que por sua vez definiria a orientação sexual. Concluímos que ambos os grupos de artigos estão calcados numa visão da heterossexualidade como característica distintiva de gênero, que aproxima, de um lado, o homem homossexual às mulheres heterossexuais e, do outro, as mulheres homossexuais aos homens heterossexuais. Este tipo de raciocínio possui grande similaridade com a teoria do "terceiro sexo"; entretanto, noções mais vagas ou metafísicas - como "alma" ou "mente" - são substituídas agora por outra mais concreta e física - o cérebro.

One of the first scientific theories about homosexuality is the "Third sex" theory, developed in late 1900's. According to this theory, the homosexual male had a "female soul in a male body". With the aim of analyzing if and how contemporary theories about homosexuality are related to the idea of the "Third sex", we reviewed 211 papers about homosexuality, published in the Archives of Sexual Behavior from 1971 to 2006. The papers were classified in five categories: Psychological, Biomedical, Sociological/Cultural, HIV and Others. We analyzed two groups of papers included in the "Biomedical" category. The first group encompasses studies that try to establish a relationship between homosexuality in adulthood and "atypical gender behavior" in childhood (for instance, how girls preferred balls instead of dolls and vice-versa). In the second group, the studies searched for anatomic differences between homosexual and heterosexual individuals (such as length of the fingers and of the penis) that would indicate "abnormal levels" of pre-natal hormones, these being responsible for the cerebral lateralization that defines sexual orientation. We concluded that both groups of papers are based on a view of heterosexuality as a distinctive characteristic of gender that links homosexual males to heterosexual females and vice versa. This type of approach has great similarity with the 19th century theory of the "Third sex"; however, vague and metaphysical concepts, such as "soul" and "mind", have been replaced by more concrete and physical concepts such as "brain".

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O terceiro sexo revisitado: a homossexualidade no Archives of Sexual Behavior
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2009, Volume 19 Nº 1 Páginas 127 - 147

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